1. The Dark Element - "Not Your Monster" (08/12- domingo)
THE DARK ELEMENT é um projeto musical com a vocalista Anette Olzon (ex-Nightwish) e o guitarrista e compositor finlandês Jani Liimatainen (Insomnium, Cain's Offering).
“Songs The Night Sings” decola de onde parou a estréia auto-intitulada, com vocais imaculados de Anette e hinos fabulosos escritos por Jani.
"É uma emoção estar lançando mais um álbum e, para mim, foi ainda mais fácil gravar esse disco, já que eu e Jani agora nos conhecemos muito bem. Para mim, esse álbum é maior e melhor, e acredito que aqueles que gostaram do primeiro também vão gostar muito desse! " diz Anette.
Jani acrescenta: "Eu acho que o álbum é muito pesado, mas ainda hiper melódico, e desta vez estamos explorando novos territórios musicais que não fizemos no álbum anterior. Agora que eu e Anette temos um álbum juntos, nós descobriram o estilo que queremos seguir e também a maneira ideal de trabalhar juntos. De tudo isso, acho seguro dizer que, com este álbum, você terá ainda mais do que tornou o primeiro álbum tão bom, só que será maior, melhor e mais ousado! "
"Todos nós cometemos nossos erros
Erros pelos quais pagamos
Eu sempre serei um monstro
Mas não é mais seu monstro"
2.「愛する者よ、死に候え」- Onmyouza- Ai suru mono yo, Shi ni sourae (segunda 09/12)
Essa música é tema do animê Basilik. Pra mim, é uma das melhores bandas de metal japonês, que trabalha a cultura e o folclore japonês em seus álbuns.
"Torne-se criança e conheça o sonho"
3. Faun - Aschenbrödel (terça 10/12)
Essa música da banda Faun é de seu recente trabalho, o álbum Märchen & Mythen. O título em alemão, significa Cinderela, e demonstra o mundo dos sonhos e da realidade, por meio de personagens que estão presentes em narrativas literárias e folclóricas, com a pegada folk e pagã da banda Faun.
"De forma nobre e com olhos tão delicados
Deve usar avental e engordar
Com fuligem na pele e com cinzas no cabelo
Você pacientemente suporta as pragas?
Então lave a fuligem da pele
Porque milagres acontecem quando você acredita neles"
4. THE AGONIST - The Gift of Silence (quarta 11/12)
Outro vídeo do recente trabalho da banda The Agonist, o álbum Orphans.
"Deixe chover, chova em cima de mim
Até a água não sangrar mais
Oh, deixe chover para que você veja
Como é ser livre"
5. WALK IN DARKNESS - 'Nothing' (quinta 12/12)
Do single lançado em novembro, Nothing.
"Nós perdemos tudo o que poderíamos ter perdido
e partimos novamente com pouca luz,
no esquecimento das folhas
que caem pensando que sempre estivemos aqui"
6. Lyria - Follow the Music (sexta 13/12)
Nada melhor do que também prestigiar o metal sinfônico nacional...banda brazuca... \m/
"Isso te leva ao caminho
À procura de conhecimento e verdade
Você deve tomar cuidado para não se deteriorar"
7. Make Believe feat. Alírio Netto ( Angra) (sábado 14/12)
Grande interpretação do Alírio Netto na música que sempre vai me fazer lembrar do saudoso André Matos :-(
Ano: 2019
Gênero: Suspense Psicológico
Duração: 121 min/ 2 Horas
Assisti ao filme CORINGA, e
embora os comentários midiáticos e críticos de que o filme podia incitar
violência e coisa e tal, não podemos negar que traz um questionamento social e
psicológico bem profundo. Como eu não entendo muito de psicologia, sugiro a
vocês a leitura dessa resenha que traz um psicólogo avaliando o filme e o
personagem: achei bem interessante https://cinepop.com.br/psicologo-explica-porque-arthur-fleck-e-coringa-nao-sao-a-mesma-pessoa-226204
O futuro jovem CORINGA, Arthur
Fleck, sofreu maus tratos na infância, abusos sexuais, foi criado por uma mãe
adotiva incapaz (no sentido que a mesma sofria de sérios distúrbios mentais,
além de possivelmente, consumir drogas e ter uma vida não saudável, com
parceiros que abusam sexualmente de Arthur).
A cidade de Gotham, em sua
esfera política/social, não oferece condições que permitam Arthur continuar seu
tratamento, em dada etapa da vida, além de que, os sanatórios daquela época
faziam com que a pessoa saísse mais perturbada do que na época que entrou, o
que demonstra também falta de profissionalismo, sensibilidade e investimento em
uma política de saúde mental eficaz na vida daqueles sujeitos.
Uma parte dessa cena é vista
quando o prefeito corta o orçamento destinado a esse serviço e Arthur fica sem
condições de tomar seus medicamentos e continuar suas visitas semanais a sua
psiquiatra. Essa profissional também se mostrava sempre desatenta ao paciente e
ao problema mental do mesmo; as pessoas em volta ao decadente palhaço também aproveitavam
sempre de sua debilidade mental para gerar humilhações.
Como uma forma de escapar desse
caos interno, e ainda sem entender o caos externo, Arthur busca conforto e
força nesse personagem CORINGA, e assim, seus delírios adquirem poderes que o
véu da loucura e realidade já não importa.
Vemos que as pessoas que
possuem o poder de mudar parte daquela realidade “marginal” e de “loucura
coletiva” vivida pelos cidadãos de Gotham, não estão atentas a essa cidade e ao
seu povo, e as poucas pessoas que tentam alguma mudança, ainda estão longe de
saírem de seu mundo protegido por seguranças e muros para ver de perto as
mazelas sociais.
Por outra parte, um bom número
de cidadãos de Gotham, sucumbem à escuridão: também estão doentes moralmente/eticamente/espiritualmente/emocionalmente,
e em seu individualismo e indiferença, acabam abrindo espaço para aumentar a
onda de violência/caos, medo e pobreza.
Uma cidade cujas ruas, os becos,
as casas, os transportes públicos, as praças estão todos sujos e pichados, uma
cidade tão sombria como a alma dos muitos que nela habitam.
E aproveitando-se dessa
situação de fragilidade moral, de falta de orientação e do sentimento de
revolta e “desesperança”, da entrega ao sentimento de mãos atadas e de que nada
deve melhorar mesmo que a gestão administrativa da cidade mude, os anti-heróis surgem
e são abraçados como rebeldes/revolucionários que transformaram-se no novo
símbolo de resistência contra o governo:
e em seu discurso ou atos de manipulação alimentam ainda mais o ciclo de ódio,
violência e medo, ao mesmo tempo que, a marionete de pessoas que compartilham de
semelhante forma de pensar glorificam o seu novo ídolo.
Existem ainda aqueles que se
aproveitam do caos/confusão para externar o seu “instinto selvagem”, que se
resumi a destruir bens públicos e privados, colocar fogo em tudo, cometer atos
ilícitos como roubos, furtos, fazer “baderna”, afrontar o sistema, onde para
eles, não há diferença entre quem tem culpa e quem não tem culpa, todos pagam,
e priva-se a liberdade do outro de ir e vir.
Com certeza, como falei
anteriormente, esse mestre das marionetes é o Coringa e as marionetes constituem-se
nos cidadãos que o seguem com o pensamento de estar fazendo algo revolucionário
e que trará mudanças sociais/políticas/econômicas. Tudo que o Coringa quer é
uma sociedade do espetáculo que anseie pelo show de horrores que ele está
disposto a ser o anunciador, além de falsos risos, oprimidos pela vontade de
gritar de terror, diante das tramas que passam na cabeça desse
criminoso/psicopata/sociopata ou sei lá o que as leis e os médicos dirão desse
homem.
E o que o Coringa faz diante de
tudo isso? Ele apenas rir de seus seguidores, pois para ele: “a vida é uma comédia”!
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Parte 1: O começo do Reino Mágico de
Mystic
Há
muitos anos, que já não me lembro
A
data exata do feito maior
Quando
os deuses surgem da arte do pó
E
moldam as estrelas que já não estão sós.
“Vejam!”
Eles dizem em perfeita alegria
“É
um reino encantado regido pela magia
Cores
e luzes cruzam as linhas da fantasia
Escondendo
também a face de um ser em agonia”.
Mas
o Visível e Invisível duelam para ser um deus
Uma
trégua é dada, antes do seu adeus.
Da
rápida união de um dia, o amor se desfez,
Mas
antes disso, o Destino nasceu.
Era só o começo da
aventura sem fim
Quando quatro jovens
descobrem nos confins
O segredo no portal que
os unem e assim,
Adentram
em um mundo, e para a magia dizem “Sim!”
Parte 2: Os deuses antigos
Da força andrógena do Destino, o reino nasceu
Magos, bruxas e fadas, ele também fez
Contudo, o lado oculto também apareceu
Mago Negro e Destruidor, O Destino se enfureceu.
Invisível com inveja da força de seu filho,
Odiava o Destino e pensou em um motivo
Fecundando em seu ente amado, o amor virou
empecilho
E aberrações surgiram desse mundo escondido.
E os deuses vendo o mal se alastrar,
Não pensaram duas vezes antes de se articular
Foi gerado o Equilíbrio para um novo começo
trilhar
Fez o Mago Negro e a Morte, juntos se exilar.
Era só o começo da
aventura sem fim
Quando quatro jovens
descobrem nos confins
O segredo no portal que
os unem e assim,
Adentram
em um mundo, e para a magia dizem “Sim!”
Parte 3: A guerra pelo poder
Kayska, a mãe-fada, o seu corpo cedeu
Para ser tabernáculo da bruxa e no amanhecer
Entre amores e dores, grávida, o pequeno Hélis
nasceu
Fo grande a alegria e tristeza, mas Bruxelis
venceu.
Hélis aprendeu a arte da magia dominar
Luz e sombras insistiam todo dia em duelar,
No coração do jovem menino que iria encontrar
A resposta para por fim ao ódio, que era lutar!
E pensando no quanto a sua mãe o fez sofrer
Ver o povo de Mystic cada dia padecer
Resolveu por em prática o plano do renascer
A esperança do povo em um novo poder.
Era só o começo da
aventura sem fim
Quando quatro jovens
descobrem nos confins
O segredo no portal que
os unem e assim,
Adentram
em um mundo, e para a magia dizem “Sim!”
Parte 4: A verdadeira princesa escondida
Foi na Terra exilada, que a princesa estava escondida
O seu nome era Saíres, e em Tóquio ela vivia,
Quando Héllis chegou para ensinar-lhe magia
Foi um impacto estrondoso saber do segredo neste
dia.
Junto com Makato e Aiada, a princesa aprendeu
A dominar sua força e com os 4 elementos
compreendeu
A base lógica da magia e os seus próprios medos
venceu
Decidiu agora mesmo ir ao reino conquistar o que
perdeu.
Bruxelis pensou iludida que tinha o poder
Foi grande a surpresa quando a princesa fez a
terra tremer
Um duelo de magias, e o amor iria responder
A todos os anos de injustiças, que Bruxelis fez
a princesa sofrer.
Era só o começo da
aventura sem fim
Quando quatro jovens
descobrem nos confins
O segredo no portal que
os unem e assim,
Adentram
em um mundo, e para a magia dizem “Sim!”
Hélis viu feliz sua mãe se libertar
Do tabernáculo da bruxa para nova vida ganhar,
Mesmo que no mundo dos mortos seja o seu lar
Sua triste alma apenas desejou descansar.
A princesa Saíres agradeceu ao estimado amigo
Todos dão as mãos para esquecer o terror do
mundo antigo
O reino agora está em paz, não tem mais inimigo
Aos justos e bons à glória, e aos perversos o
castigo!
Parte 5: O fim de toda a história: novos deuses
Hélis,
enfim descansou, no reino de fantasia
Viu o povo
de Mystic feliz a cada dia
Decidiu
que era hora de dar um tempo a magia
Escolheu a
amiga Aiada para ser sua nova companhia
E juntos, em um lugar desconhecido, que o reino
envolveu
Um portal da outra vida logo evanesceu
Para dar espaço a outra história que o mundo
esqueceu
Quando Hélis decide que é hora de seu adeus!
As
crianças que estiveram na Terra no passado
Hoje são
os novos deuses de seu mundo encantado
E assinam
podem honrar o seu antepassado
Nunca se
esquecendo de contar esse mito repassado.
Alguns versos da poesia
“Medusa”, baseada na personagem Lilith Iyapo da trilogia de ficção científica
Xenogêsis da autora Octavia Estelle Butler, anunciam o próximo lançamento da
escritora independente cearense Raquel Alves: trata-se do livro “Lilith Negra: Símbolos culturais em um
debate intersemiótico”, oriundo a partir de uma dissertação de mestrado.
O livro em questão tem como finalidade
apresentar um estudo introdutório e analítico sobre a personagem Lilith, por
meio da evolução dos significados atribuídos a sua história presente em
tradições religiosas, e como ocorreu a apropriação e exploração desse símbolo
na obra Xenogenesis da escritora afro-americana Octavia Estelle Butler, como
objeto intersemiótico das relações culturais, sociais e religiosas que abrangem
a nossa sociedade.
Para isso, vislumbraremos
através de um mito escatológico de como aconteceu o apocalipse na Terra, como
aqueles que sobreviveram tiveram a oportunidade de presenciar um renascimento
cosmogônico de um novo Gênesis, do caos ao cosmo. E esse gênesis sempre está
ligado com assuntos que envolvem a sexualidade, viés pelo qual estará presente
ou evidenciado nas narrativas mitológicas que envolvem o nome de Lilith e
consequentemente estará reafirmado na obra de Octavia.
Lilith e as questões da
sexualidade serão o elo de um diálogo intersemiótico de compreensão dos
elementos construtivos, desconstrutivos e reconstrutivos ligados a personagem
inserida no universo religioso, mitológico e literário.
O
livro “Lilith Negra- Símbolos culturais
em um debate intersemiótico” será distribuído pela plataforma Clube de
Autores (a maior comunidade de autopublicação da América Latina), através da página da escritora no
Clube de Autores,
e posteriormente, estará à venda em outras livrarias digitais que mantém vínculo
com o Clube de Autores como a Amazon, Americanas, Saraiva, Estante Virtual...
Para
mais informações sobre esse lançamento e entrevistas, acesse o site www.raquel-alves.com e o blog Lady Black Raven. Você também pode se conectar a escritora
através das redes sociais Twitter, Pinterest e Youtube.
*Para esse booktrailer
foram utilizados versos da poesia Medusa de Raquel Alves, vídeos de domínio
gratuito do site PIXABAY e música do site DANOSONGS ROYALTY FREE MUSIC. Todos
os direitos reservados aos seus respectivos autores.
Número de páginas: 352
Edição: 1(2019)
ISBN: 978-85-919-1492-0
Formato: A5 (148x210)
Coloração: Preto e branco
Acabamento: Brochura c/ orelha
Tipo de papel: Offset 75g
Valor: 50, 80 R$ (sem o valor do frete incluso)
Para construir um
caminho de uma análise inicial que respondesse a problemática deste livro sobre Quem é esta Lilith
octaviana e de que maneira a mesma evoca uma Lilith
mitológica/histórica/religiosa, utilizamos a Semiótica, e especialmente o seu
subcampo, a Tradução Intersemiótica.
Para isso, falamos sobre o contexto de desenvolvimento
da Semiótica (ciência dos signos), definida como “[...] a ciência que tem por
objeto de investigação todas as linguagens possíveis, ou seja, que tem por
objetivo o exame dos modos de constituição de todo e qualquer fenômeno como
fenômeno de produção de significação e de sentido” (SANTAELLA, 1988, p. 02).
Destacamos, de acordo com a proposta deste trabalho, o teórico Charles Sanders
Peirce, que por meio de seus estudos popularizou a Semiótica e até hoje serve
de referência nesse campo de estudo.
[...] Peirce e [...] Saussure
foram os fundadores da semiótica, o estudo filosófico dos signos e dos sistemas
de signos e do modo como o significado é produzido e compartilhado dentro de
uma cultura [...] Peirce observou que, uma vez que as pessoas visualizam o
mundo através do filtro de experiências pessoais e culturais (O’CONNELL; AIREY,
2010, p. 62).
Por meio dos teóricos Roman
Jakobson, Júlio Plaza e Solange Oliveira, discutimos as questões referentes à
Tradução Intersemiótica, e de que maneira pensaríamos em uma lógica de debate
com Lilith.
Sendo assim, o capítulo de Análise elencará evidências de um diálogo
entre as Liliths, comprovados por meio da intersemiótica, a partir, a
princípio, de um diagrama que irá utilizar a tricotomia peirceana (semiótica), e
em seguida, um quadro intersemiótico que explorará os contatos/proximidades das
Liliths, enquanto signo-fonte no campo histórico/mitológico/religioso e a
Lilith como signo ressignificado na obra de ficção científica de Octavia
Butler.
A ótica de entender este universo
de Lilith como mecanismo de tradução, será importante para vislumbrar a
extensão de diálogos, símbolos e significados residentes nesta Lilith
octaviana.A sexualidade constituirá no ponto principal e aglutinador deste debate intersemiótico. Os elementos que a
compõe no nível biológico, religioso, psicológico e alienígena atuarão como
responsáveis na constituição e características remanescentes na identidade
desta personagem literária.
Referências:
O‘CONNELL, Mark e AIREY, Raje. Almanaque ilustrado dos
símbolos. Tradução: Débora Ginza. São Paulo: Editora Escala,
2011.
SANTAELLA, Lúcia. O que é Semiótica? Coleção Primeiros
Passos. São Paulo: Editora Brasiliense, 1988.
SANTAELLA, Lucia; NÖTH, Winfried. Comunicação e
semiótica. São Paulo: Hacker Editores, 2004